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Mostrando postagens de novembro 28, 2010

A Pobreza Linda e de Olhos Azuis, por Rangel Alves

A Pobreza Linda e de Olhos Azuis, por Rangel Alves por  Rangel Alves da Costa * N ão há nada mais bela, linda e encantadora, verdadeiramente atraente e sedutora, do que a pobreza em determinados lugares e regiões, principalmente no sertão. Diferentemente do que os sulistas imaginam e a imprensa alega e espalha, nas terras áridas nordestinas aquilo que se denomina pobreza é mais, muito mais, do que uma moça linda e de olhos azuis esverdeados. É a própria deusa da beleza e da sedução. Ora, onde há administrações municipais, movimentos de trabalhadores sem terra, pastorais disso e daquilo, igrejas muito mais camponesas do que religiosas e pessoas que fazem dos movimentos sociais e da exploração da religiosidade quase fanática do povo carente e sofrido um meio de vida, não há que se falar em pobreza conceitual, aquela verdadeira e da fome e da carência de tudo. Pelo contrário, há apenas que se falar numa moça bonita que tem de ser vista aos olhos de todos. Nesse contexto, a pobre