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Professores de Boquim decidem paralizar as atividades

Os professores da Rede Pública Municipal de Boquim em reunião de Assembleia Geral Extraordinária para tratarem da proposta do Piso Salarial Nacional e deliberarem novas ações de luta para sua implantação no município.

"Uma proposta de exterminio da carreira do magistério", foi assim definida pelos professores,coordenadores e diretores das escolas de Boquim a proposta de redução da regência para 0% além de reduções abusivas na carreira, a manutençao de cargos inexistentes na carreira do magistério com uma vantagem de até 100% do vencimento para aqueles professores que estão fora da sala de aula para serem cargos de confiança do prefeito.

Mais uma vez as intenções do prefeito em acabar com a carreira do magistério já orquestradas em 2006 com reajuste salarial de 0% , redução da regência e da gratificação de dificil acesso e manuntenção de diversos profissionais fora da sala de aula foi revelada no dia 27 do mês passado quando Pedro Barbosa apresentou a proposta sem dar a categoria o direito a voz.

Em assembleia os professores decidiram  ficar em estado permanente de assembleia e começar o ano letivo mas já indicando suspensão das atividades nos dia 11 e 12 (quinta e sexta-feira) do corrente.

No dia 11 eles se reunirão em assembleia as nove 9h da manhã no auditório Benjamin Fernandes onde vão analizar a proposta do sindicato para ser entregue ao prefeito. E no dia 12 os professores farão novos atos no centro da cidade.

Os representantes do SINTESE no municipio foram a rádio Super Nova FM, no programa do jornalista Ferreira Filho, esclarecer a sociedade sergipana e boquinense sobre a luta dos professores para que o piso seja aplicado em Boquim.

 Durante a entrevista deixaram claro que os professores não aceitam uma proposta que literalmente acaba com os direitos do magistério como foi a apresentada por Pedro Barbosa, além de desmontar com muita propriedade o discurso  farsante da secretária de educação Simone Moura que foi no dia anterior tentar jogar a sociedade contra os professores.




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