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15º Grito dos Excluídos

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15º Grito dos Excluídos marca o 7 de Setembro em Aracaju

Ter, 08 de Setembro de 2009 09:10
Após acompanhar desfile cívico, Ana Lucia participa da marcha


Com o lema ‘Vida em primeiro lugar: a força está na transformação”, centenas de trabalhadores e trabalhadoras, do campo e da cidade, e representantes de organizações sociais foram ás ruas de Aracaju, neste 7 de setembro, dando corpo e voz ao 15º Grito dos Excluídos. Organizado pela igreja católica, conjuntamente com diversas entidades dos movimentos social e sindical, o Grito foi o contraponto ao tradicional desfile de 7 de Setembro na Avenida Barão de Maruim, com sua parada militar e desfile de alunos das escolas do Estado. A marcha entrou na avenida após a última escola pública desfilar, por volta do meio-dia.

A deputada estadual Ana Lucia e o deputado federal Iran Barbosa, ambos do Partido dos Trabalhadores, acompanharam o desfile na Barão de Maruim, antes de seguirem para a Praça Olímpio Campos, onde aconteceu o ato de abertura do Grito.

“Este é mais um grito coletivo, símbolo da luta contra a injustiça e a exclusão social. É a reafirmação da capacidade, da força, da responsabilidade dos trabalhadores como construtores de uma nação livre e soberana. Esse ato é uma denúncia da exclusão social causada por um modelo econômico injusto, concentrador e excludente que questiona toda forma de dominação e dependência e aponta valores e caminhos para a construção de uma sociedade onde a justiça e a igualdade sejam uma realidade possível”, destaca a parlamentar.

No Brasil hoje, há aproximadamente 30 milhões de pessoas vivendo abaixo da linha de pobreza. Em seu discurso, Dom Henrique Soares da Costa, Bispo Auxiliar de Aracaju, chamou a atenção sobre os direitos negados do cidadão. “Nem tudo na nossa pátria caminha da maneira correta para que o Brasil venha a ser o que diz nosso hino, uma ‘Mãe Gentil’. Nossa pátria está longe de ser uma mãe gentil, pois nem todos os cidadãos tem os seus direitos respeitados”, denuncia.

Discursos - Puxados por três grandes carros de som, trabalhadores e trabalhadoras, da cidade e do campo, e representantes da igreja católica e de suas pastorais cruzaram a avenida Barão de Maruim com o tom do discurso afinado, criticando, principalmente, o crescente processo de exclusão das parcelas menos favorecidas da sociedade, acesso digno para todos à educação e saúde de qualidade, à moradia, reforma agrária e urbana, aumento da oferta de emprego e melhores salários para os trabalhadores, além da redução da jornada de trabalho sem redução de salário, contra as fundações públicas de direito privado, e o uso dos recursos petrolíferos do pré-sal para a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro, entre outras bandeiras.

Origem do Grito

O Grito dos Excluídos nasceu em 1995 como uma grande manifestação popular para denunciar todas as situações de exclusão social e pensar possíveis saídas e alternativas. Em 1996, ganhou apoio da Conferência Nacional dos Bispos Brasileiros - Cnbb. Hoje, é realizado por várias instituições, movimentos sociais e lideranças comunitárias. O movimento expandiu e já acontece em vários países da América Latina.

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