Professores participam de grande ato público em defesa do direito de greve
Qua, 16 de Setembro de 2009 19:26
Com bandeiras de luta em defesa do direito de greve, do piso nacional do magistério, da gestão
democrática e das reformas das escolas estaduais e municipais, os professores da rede pública de ensino se somaram a trabalhadores de várias categorias nesta tarde, 16, em um grande ato público contra a criminalização do direito de greve. A manifestação contou com a particiapação dos deputados Iran Barbosa e Ana Lúcia Menezes.




O professor e presidente da CUT em Sergipe, Rubens Marques, destacou que o ato público contra a criminalização do direito de voto representa um repúdio aos gestores públicos e desembargadores pela massiva suspensão de greves da classe trabalhadora. “Estamos antecipando um debate futuro sobre o controle externo do Poder Judiciário. No Estado de Direito, a organização dos trabalhadores precisa ser respeitada”, diz o presidente da CUT.
Conheça melhor as pautas de lutas da paralisação do magistério Piso Nacional do Magistério – A luta pela implementação do PSPN é uma das pautas nacionais do magistério que já dura muito tempo. No dia 16 de julho do ano passado, ele foi finalmente aprovado por lei federal. Mas, já se passaram 14 meses e até agora são poucos os gestores que aplicam integralmente a Lei 11.738, alegando falta de recursos.
Direito de Greve - O Supremo Tribunal Federal decidiu em 26 de outubro de 2007 que a lei 7.783 de 1989 que regulamenta a greve no serviço privado é válida, também, para o serviço público. Isso significa que os servidores públicos, para fazerem greve, deverão cumprir o que está estabelecido na lei. Apesar disso, mesmo obedecendo todos os requisitos da lei os trabalhadores em Sergipe tanto do serviço público quanto do serviço privado têm seus movimentos grevistas julgados ilegais. Algumas decisões chegam a impedir que os trabalhadores realizem qualquer outra paralisação ou manifestação Reformas das escolas Públicas – O SINTESE está fazendo um levantamento fotográfico das escolas públicas estaduais e municipais, denunciando ao Ministério Público Estadual que exija do governo providências para a reforma imediata das unidades de ensino.
Gestão Democrática nas escolas – Os artigos 14 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e 22 do Plano Nacional de Educação (PNE) indicam que os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica obedecendo aos princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e a participação das comunidades escolares e locais em conselhos escolares.
(Com informações da CUT e CNTE)
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