Pular para o conteúdo principal

PROFESSORES DE BOQUIM COMEÇAM O ANO SEM SABER OFICIALMENTE QUANDO VIRAR A CONTRAPROPOSTA DO PREFEITO


Em assembleia realizada no dia 08 de janeiro no auditório Benjamin Fernandes, os professores da rede pública municipal de Boquim se reuniram para avaliar a campanha de luta em 2009 bem como deliberar ações para a implantação do piso salarial no município.
Foi debatida também a Chamada Pública no município a ser realizada no dia 12 próximo. Desde 2003 a rede municipal vem perdendo aluno e nenhuma medida para solucionar o problema foi feita pelas gestões do município. “Já está mais que na hora de Boquim fazer sua justiça social com aqueles que por algum motivo não estudam ou deixaram de estudar. E não ficar se agarrando a programas que não trazem recursos para a educação.” – informa o professor José (coordenador de base municipal pelo SINTESE).
Como o piso salarial em 2010 foi reajustado pelo Ministério da Educação, e pronunciado pelo Ministro da Educação Fernando Haddad, para R$ 1024,67, que categoricamente afirmou que os municípios e os estados devem e podem pagar. R$ 1024,67 será o valor do piso salarial que deverá vir na contraproposta do prefeito Pedro Barbosa que até o momento não apresentou oficialmente a data já afirmada por telefone pela secretária Simone Moura, que seria dia 27 do corrente mês.
 “Não aceitamos nada verbal, o sindicato deve receber por oficio e não por boca a tal decisão, a categoria deve ser respeitada!”- foi a palavra de ordem dos professores nesta assembleia. A mais de um ano os professores tentam negociar o piso salarial e a prefeitura até o momento não apresenta proposta concreta. Tal atitude e silencio do gestor preocupa além de decepcionar a categoria pela frieza como estão sendo tratados nestes últimos dias.  
O SINTESE já enviou oficio solicitando confirmação da data, hora e local, mas até o momento só o silencio é a resposta da prefeitura.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Professores de Boquim debatem o PNAIC - Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa

Ontem a partir das 19h30 (05/04/13)na Escola Joaldo Barbosa aconteceu debate público sobre o PNAIC – Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa, com a professora da Universidade Federal de Sergipe, Silvana Bretas. O debate foi promovido pelo SINTESE a pedido dos professores em assembleia e teve como objetivo tirar as dúvidas sobre o programa do governo federal. Foram convidados professores, a sociedade em geral, a prefeitura de Boquim, Sindicato dos Servidores de Boquim, as secretárias de Educação e de Ação Social e suas equipes, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Educação de Boquim/CMEB, Câmara de Vereadores. Destes estiveram presentes professores, e algumas pessoas representando a sociedade civil, estudantes do EJA, professores alfabetizadores, do ensino fundamental inicial e final e também o diretor da Escola Joaldo Barbosa, atual presidente do CMEB.

Professores de Boquim aprovam a proposta de Reajuste do Piso 2019

Na tarde do dia 11 de fevereiro, após o primeiro dia do Encontro Pedagógico os professores de Boquim, fizeram uma Assembleia Extraordinária para avaliarem a proposta do prefeito de Boquim, Eraldo Andrade, sobre o pagamento do reajuste do piso salarial da categoria. Segundo a proposta o prefeito já reajustaria o piso salarial do magistério neste mês de fevereiro seria pago com o retroativo de janeiro de 2019. A prefeitura de Boquim no ano de 2018 aprovou o piso salarial em julho, deixando 6 meses de retroativos. Sobre esse ponto o prefeito aponta na proposta que em junho sentaria com o SINTESE sobre como pagaria o passivo trabalhista. O atual prefeito falou no dia da negociação com o SINTESE (no dia 07 do corrente) que não quer ficar devendo aos professores em sua gestão. Os professores de Boquim tem passivos trabalhistas deixados por outras gestões e estão acionando a justiça e sendo por ela reconhecido o direito, tanto que a prefeitura na gestão atual está pagando a d

Não devem deixar a Estação...

José de Jesus Santos - profº de História imagem internet As manifestações continuam em todo o Brasil, e vão continuar... Provaram que não querem golpe de estado, mas sim resultado de todos os gestores públicos por mais responsabilidade pelos serviços públicos, melhoramento na Educação, Saúde e Segurança, resumo: não querem só comida... Provaram que tem fome de vários “Quês”. A cobertura televisiva imparcialmente – assim arautam, não deixam de usar seus chavões de efeitos de caras e bocas para destacar o vandalismo e os grupos de baderneiros enquanto as manifestações recebem um breve e positivo adjetivo. O fruto dessa ação de cobertura tem os mesmos efeitos das bombas de efeito moral, lançadas para dispersar o sentido dos movimentos. São verdadeiras balas de borracha disparadas nos braços, pernas da natureza do protesto. São sprays de pimenta lançados nos olhos da liberdade de expressão do povo que desperta junto aos que nunca deixaram as ruas para dizer que já não dá mais