Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro.
No Brasil, o 1º de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde circulou "A Mentira", um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente. (fonte: http://pt.wikipedia.org)
Na primeira segunda-feira do mês de março numa tarde ensolarada em nossa Boquim radiosa os professores ficaram atônicos com mais uma tentativa do prefeito Pedro Barbosa em jogar a sociedade contra o magistério tendenciosamente fazendo a sociedade pensar que professor em Boquim ganha demais e o município vai ficar sem poder assistir outras áreas.
Parecendo um 1º de abril faixas foram colocadas na cidade fazendo alusão aos salários dos professores. Vamos a elas:
1- O SINTESE nunca pediu aquilo que o município não pudesse pagar. A cultura do clientelismo grita mais alto que políticas públicas de valorização geral do profissional.
2- O prefeito insiste em afirmar que paga o piso aos professores de nível médio em 1024,64 – porém ele paga em forma de abono por decreto, ignorando o papel da Câmara Municipal na apreciação, estudo e deliberação de projeto de lei sobre o Piso, que até o momento nada oficialmente foi entregue.
3- Colocar o maior salário em 3.070 reais ao professor, onde na sua própria proposta se encontram mais de 50 professores ganhando inferior ao piso salarial e 16 recebem acima de 2000.e somente uma professora hoje no cargo de diretora ganharia um pouco mais que 3000.
O discurso do prefeito está virando uma catraca sem dentes a girar e não avança para a apresentação oficial da contraproposta que desde o dia 11 de fevereiro vem sendo esperada pela categoria, muito menos transparece querer diálogo com o SINTESE.
Outro fato é de não esclarecer ao povo os valores daqueles que o assessoram na Secretaria Municipal de Educação, Cultura, Esporte, Lazer e Turismo e departamento (todos em desvio de função – fora da sala de aula) ou na prefeitura chegando a 3700 reais e muito mais.
É lamentável acordar num 1º de março (mês do aniversário de Boquim) e ver a noite chegar como se fosse um primeiro de abril – mas sem graça, e indutivo ao desrespeito para com os professores que mais uma vez se tornam reféns dos engodos feitos pelo prefeito Pedro Barbosa, ora em matérias pagas em jornais, ora em emissoras de rádio e agora em faixas públicas.
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