Menina, moça, filha, namorada, noiva, esposa, mãe, confidente, companheira, complicada, perfeitinha e tudo isso em uma só doce fragrância: Mulher...
(profº José de Jesus Santos)
(profº José de Jesus Santos)
Em 1908 foi celebrado pela primeira vez no mundo o Dia da Mulher por iniciativa das Federações Autônomas das Mulheres em Chicago (EUA). Tantos nomes que registram Ao longo da história a nada frágil presença da mulher na construção de nossos tempos. Rosa Park, Olga Benário, Rosa Luxemburgo, Anita Garibaldi, Joana Angélica, Maria Quitéria, Cleópatra, Maria de Nazaré, Rute, Ester, Joana d'Arc, Madre Teresa de Calcutá, Irmã Dulce, a guerreira Rainha Ginga de Angola...
Um verbete universal resume os variados nomes de mulheres guerreiras, pessoas, meninas e eternas enamoradas, mas convictas de seu papel de “CARREGADORAS DE SONHOS”, sonhos seus que refletem no desejo de ver aquele menino e aquela menina descobrir o mundo pela leitura e escrita.
Sonhos de transformar seu cotidiano para melhor através do único tesouro dado, construído e transformado que é a educação. Sonhos que muitas vezes sob o pó da estrada, do giz quebrado na lousa ou metade dela demoram se realizar, ou nem se realizam.
Estas são Professoras, mulheres reais que sacrificam seus amores, seu lar, esposo, mãe, filhos e amigos para estudarem quatro anos numa faculdade ou universidade sejam publica ou privada, perdendo noites, passando fome e a vergonha de nem ter tempo por causa de seu crescimento profissional e pessoal.
Estas amazonas do saber “CARREGADORAS DE SONHOS” não só transportam, mas auxiliam as crianças a conduzirem os seus – de doutora, cantora, atriz, caminhoneiro, médico e de professor (a). Estas heroínas choram, riem e voltam a sonhar com elas por um mundo melhor.
Mas justamente nesta data 08 de março essas “CARREGADORAS DE SONHOS” ainda não são valorizadas pelos gestores públicos, têm sua carreira perseguida, condições de trabalho inadequadas, baixos salários... Porém é verdade que out doors, faixas, propaganda (consuma e faça-a feliz) são injetadas para a mulher, pois é lucrativo separar o gênero do oficio. Enquanto sua inteligência e profissão docente, médica, doméstica, engenheira, motorista, caminhoneira entre tantas outras, ficam para os movimentos sua beleza e sensualidade são lembradas.
Entretanto louvar e respeitar a profissional que são...
Mas pedindo licença...
"O coração da mulher, como muitos instrumentos depende de quem o toca."
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