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foto: arquivo site da prefeitura de Boquim |
O ano de 2011 é um ano que merece toda a atenção do trabalhador. Ano de véspera de novas eleições municipais, ano de inicio de novos e velhos mandatos no cenário nacional e estadual. As atividades da Câmara Federal, do Senado e das Assembleias Estaduais e as Câmaras Municipais já estão praticamente se iniciando em fevereiro – o ano letivo nas escolas também.
Enquanto nos telejornais, nos periódicos escritos, blogs e sites reforçam o cenário do novo salário mínimo que seria inicialmente de R$ 540 para 545 ao tempo que as centrais sindicais se reuniam com o governo cobrando o salário de R$ 580 o trabalhador fica na expectativa do que virá este ano por parte de seus eleitos.
O discurso é um por todos: “vamos trabalhar por uma melhor educação, segurança e saúde para o povo!”, enquanto isso vemos no Estado de Sergipe por exemplo o problema na saúde, em Boquim alunos que querem estudar o magistério tendo seu direito pelo curso negado no Colégio Estadual Severiano Cardoso. Ainda podemos ver que nos principais sites sobre nossa cidade entre anônimos e pseudônimos a população reclama de segurança, educação, calçamento, o nome das bandas para a micareta e principalmente Política – eleições 2012.
Vários nomes citados com apoio ou desapego dos internautas criam um cenário novo – ou uma nova roupagem do sistema? A verdade é que o trabalhador tem que tomar partido sim, mas para o trabalhador. Infelizmente quem representa o povo trabalhador é o empresário, o fazendeiro, o patrão.
As entrevistas na TV SERGIPE com os deputados deixa claro o que os parlamentares representam: a vontade patronal – que faz de tudo para está no poder e crescer em nome do povo pelo povo. Basta refletirmos o resultado das eleições e o que está sendo ventilado para nosso município.
A política brasileira é movida pelo principio da representatividade e por esta deveríamos nós (trabalhadores, servidores públicos, autônomos), termos quem realmente conhece e fala com a voz e vontade do trabalhador nas câmaras de vereadores, nas assembléias estaduais, câmara e senado. Um representante do trabalhador eleito pelo trabalhador e para o trabalhador.
E o mais importante é acompanhar e exigir deste a vontade da classe.
A corrida para as cadeiras do executivo e legislativo municipal em Boquim já começou desde a última eleição e o resultado dela foi a “vontade do povo conduzida pela orquestra da elite local” que sabe camalear e até adotar discurso social, de justiça, do proletariado, mas com soluções paliativas para agradar intelectuais, e acalmar a massa com pão e circo: para não reclamarem da falta de emprego, concursos, infra-estrutura, educação, saúde, esporte, cultura, segurança...
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