SINTESE lança Coletivo de Mulheres
AUTOR // Bárbara Nascimento
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Passado mais um 8 de março as mulheres não estão livres da opressão. Aqui em Sergipe o
índice de violência contra a mulher atinge recorde a cada ano, somente em janeiro foram registradas cerca de 200 denúncias no Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV), órgão ligado à polícia civil. Fruto de um sistema que não garante liberdade de direitos e que sobrevive numa cruel lógica opressor-oprimido.

É preciso superar a falsa ideia de emancipação vendida nos dias de hoje. O 8 de março é dia de luta pela superação do machismo e também momento de resignificar os símbolos nessa batalha por uma outra sociedade, mas não basta apenas uma data.
A constatação do preconceito e a indignação diante dessa triste realidade foi o que motivou o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Sergipe a criar o Coletivo de Mulheres do SINTESE. “Numa categoria majoritariamente feminina chegou o momento de fomentarmos a discussão do papel da mulher professora na sociedade”, frisa Ângela Melo, presidenta do SINTESE.
As professoras, como as demais mulheres, convivem diariamente com a opressão com um agravante: a sala de aula é muitas vezes o local de desabafo de meninas e adolescentes vítimas diretas ou indiretas de condutas machistas que presenciam principalmente de dentro de casa. Essas e outras questões de gênero devem nortear os debates e as atividades deste Coletivo de Mulheres comprometido com a transformação social e a construção de uma sociedade livre e igualitária.
O lançamento do Coletivo contará com a presença de Maria Angélica Fernandes Subsecretária de Articulação Institucional e Ações Temáticas da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Governo Federal e acontece neste sábado, 19, às nove da manhã no Auditório do Instituto Federal de Ensino Tecnológico de Sergipe (IFS-SE), na Avenida Gentil Tavares da Mota, 1166, Bairro Getúlio Vargas, Aracaju.
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