Pular para o conteúdo principal

Abril está avermelhando

SINTESE promove ato pela revisão do piso


fonte: SINTESE
autor: Bárbara Nascimento
veja mais fotos :SINTESE
O calçadão da João Pessoa, já tradicional palco de reivindicação dos professores de Sergipe,foi ocupado na manhã desta quarta-feira (13). Em pauta o cumprimento da Lei do Piso e a revisão salarial de 2011. Vitoriosos com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na semana passada julgou improcedente a Ação de Inconstitucionalidade movida por 5 governadores, os educadores agora lutam para que a conquista seja efetivada em todos os municípios sergipanos.
“O professor da rede estadual merece respeito, merece condição digna de trabalho. Esse sindicato não vai parar enquanto nossas pautas de reivindicação não forem alcançadas”, garantiu Carlos Sérgio, Secretário Geral do Sintese.
Luta por direitos
A professora Rosaura Monteiro aproveitou ato do magistério sergipano para denunciar a situação em que se encontra a Escola Estadual Paulino Nascimento, localizada no Bairro Robalo. “Faltam funcionários como vigilante, porteiro e merendeiro”, afirmou. Ainda segundo Rosaura, nos períodos chuvosos algumas áreas ficam alagadas e salas de aula e cozinha estão às escuras por conta de um erro de engenharia na execução de obras no local.
A pedagoga Mônica Suzanny que também trabalha na EE Paulino Nascimento relata mais um problema: a acessibilidade. Apesar de ter estudante cadeirante, a instituição não dispõe de espaço físico adequado, como rampas de acesso. O que dificulta até mesmo a entrada na sala de aula.
Judas
Clique e veja mais fotos 
A manifestação dos trabalhadores em educação contou com esquetes teatrais e queima do Judas no plural: os gestores públicos e os ministros do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e Marco Aurélio que se colocaram contra o piso da categoria como vencimento básico.
Dispostos ao diálogo com a sociedade, os educadores aproveitaram a manhã para falar sobre problemas enfrentados diariamente e também sobre as conquistas asseguradas por conta da mobilização. O ‘pisômetro’, instalado no calçadão durante a atividade, marcava 103 dias de atraso no cumprimento da Lei, a luta dos professores segue.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Professores de Boquim aprovam a proposta de Reajuste do Piso 2019

Na tarde do dia 11 de fevereiro, após o primeiro dia do Encontro Pedagógico os professores de Boquim, fizeram uma Assembleia Extraordinária para avaliarem a proposta do prefeito de Boquim, Eraldo Andrade, sobre o pagamento do reajuste do piso salarial da categoria. Segundo a proposta o prefeito já reajustaria o piso salarial do magistério neste mês de fevereiro seria pago com o retroativo de janeiro de 2019. A prefeitura de Boquim no ano de 2018 aprovou o piso salarial em julho, deixando 6 meses de retroativos. Sobre esse ponto o prefeito aponta na proposta que em junho sentaria com o SINTESE sobre como pagaria o passivo trabalhista. O atual prefeito falou no dia da negociação com o SINTESE (no dia 07 do corrente) que não quer ficar devendo aos professores em sua gestão. Os professores de Boquim tem passivos trabalhistas deixados por outras gestões e estão acionando a justiça e sendo por ela reconhecido o direito, tanto que a prefeitura na gestão atual está pagando a d

Professores de Boquim debatem o PNAIC - Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa

Ontem a partir das 19h30 (05/04/13)na Escola Joaldo Barbosa aconteceu debate público sobre o PNAIC – Programa Nacional de Alfabetização na Idade Certa, com a professora da Universidade Federal de Sergipe, Silvana Bretas. O debate foi promovido pelo SINTESE a pedido dos professores em assembleia e teve como objetivo tirar as dúvidas sobre o programa do governo federal. Foram convidados professores, a sociedade em geral, a prefeitura de Boquim, Sindicato dos Servidores de Boquim, as secretárias de Educação e de Ação Social e suas equipes, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Educação de Boquim/CMEB, Câmara de Vereadores. Destes estiveram presentes professores, e algumas pessoas representando a sociedade civil, estudantes do EJA, professores alfabetizadores, do ensino fundamental inicial e final e também o diretor da Escola Joaldo Barbosa, atual presidente do CMEB.

Não devem deixar a Estação...

José de Jesus Santos - profº de História imagem internet As manifestações continuam em todo o Brasil, e vão continuar... Provaram que não querem golpe de estado, mas sim resultado de todos os gestores públicos por mais responsabilidade pelos serviços públicos, melhoramento na Educação, Saúde e Segurança, resumo: não querem só comida... Provaram que tem fome de vários “Quês”. A cobertura televisiva imparcialmente – assim arautam, não deixam de usar seus chavões de efeitos de caras e bocas para destacar o vandalismo e os grupos de baderneiros enquanto as manifestações recebem um breve e positivo adjetivo. O fruto dessa ação de cobertura tem os mesmos efeitos das bombas de efeito moral, lançadas para dispersar o sentido dos movimentos. São verdadeiras balas de borracha disparadas nos braços, pernas da natureza do protesto. São sprays de pimenta lançados nos olhos da liberdade de expressão do povo que desperta junto aos que nunca deixaram as ruas para dizer que já não dá mais