O auxiliar de pedreiro Reinaldo de Jesus Araújo morreu na manhã deste domingo quando trabalhava em obras que complementam a rede de esgotamento sanitário da Escola Profissionalizante, que está sendo construída em Boquim pelo Governo do Estado com parceria do Governo Federal. De acordo com informações de testemunhas que residem na localidade, o auxiliar de pedreiro estava numa vala com profundidade superior a 3m colocando a tubulação da rede, mas o barranco cedeu devido à umidade do solo em função das chuvas, e ele acabou morrendo soterrado. A escavação na travessa João Soares, na cidade de Boquim, vem sendo realizada, de acordo com informações dos moradores, há cerca de duas semanas. “Eles abriram buracos em toda a rua e deixaram aí largado, aberto”, comentou o pedreiro Gilson da Cruz. “Ontem, eu fui lá no canteiro de obras da Escola para pedir providências porque eu estava com meu carro preso, sem poder sair. Eles taparam um trecho e hoje acontece esta tragédia”, lamentou o pedreiro, para quem as ruas esburacadas devem ser, de imediato, pavimentadas.
O aluno de sargento José Nascimento de Castro, amigo da família do auxiliar de pedreiro morto soterrado, lamentou a ocorrência e revelou que, durante muitos dias, a construtora abriu as valetas na travessa para implantar a tubulação, mas expôs os moradores a riscos, especialmente crianças. “Com as chuvas, as valetas ficaram alagadas e as crianças passando nas proximidades, correndo muito risco”, desabafou o policial. Os moradores da localidade realizaram uma espécie de mutirão e tentaram socorrer o rapaz, que chegou a receber atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), ainda com vida. Mas acabou falecendo a caminho da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da cidade. Uma moradora da travessa, que, juntamente com o marido, conseguiu retirar toda a terra que cobria o auxiliar de pedreiro, cronometrou a ocorrência: telefonema ao Samu às 8h21; chegada da ambulância às 8h41 e às 8h50 o auxiliar de pedreiro foi transportado para a UPA. veja mais em : INFONET Garota cai de moto em Boquim | |||||||
Atendimento do Samu demorou mais de 40 minutos segundo a PM. Jovem permanece em hospital | |||||||
29/05/2011 - 17:39 |
Cena do acidente (Fotos: Cássia Santana) |
A equipe do Portal Infonet se deslocou para a cidade de Boquim para cobrir o soterramento que causou a morte do auxiliar de pedreiro Reinaldo de Jesus Araújo e, na entrada da cidade, já encontrou o cenário do acidente, que deixou um saldo de duas garotas feridas. Uma delas, Taís de Jesus, que pilotava a motocicleta de placas IAK 8115/SE, em estado mais grave.
A jovem Angélica Suely Sá Santos, 19 anos, que é vizinha de Taís no povoado Olhos D´Água, ocupava o banco do carona. Chocada, ela permaneceu sentada ao lado de Taís, que estava deitada no asfalto, com ferimentos na cabeça e sangrava bastante. Angélica só chorava em claro desespero. Elas são vizinhas e teriam sido atropeladas por um veículo de cor branca, placa não identificada, quando passavam nas proximidades da Associação Atlética, logo na entrada da cidade, a poucos metros da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para onde as vítimas foram encaminhadas momentos mais tarde.
O veículo, segundo depoimento de uma das vítimas à Polícia, teria tomado no guidom da motocicleta, o que fez Taís perder o equilíbrio e cair no asfalto. No momento do acidente, populares se aproximaram na tentativa de prestar socorro, mas foi a equipe do Portal Infonet que conseguiu se comunicar com o 190, o número do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciosp), que registrou a ocorrência e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O atendimento demorou muito, conforme admitiu o aluno de Cabo Joelson. “Eu ainda tive que me dirigir ao hospital para conseguir uma maca porque a ambulância que chegou não disponibiliza”, disse o PM.
A jovem Angélica Suely Sá Santos, 19 anos, que é vizinha de Taís no povoado Olhos D´Água, ocupava o banco do carona. Chocada, ela permaneceu sentada ao lado de Taís, que estava deitada no asfalto, com ferimentos na cabeça e sangrava bastante. Angélica só chorava em claro desespero. Elas são vizinhas e teriam sido atropeladas por um veículo de cor branca, placa não identificada, quando passavam nas proximidades da Associação Atlética, logo na entrada da cidade, a poucos metros da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), para onde as vítimas foram encaminhadas momentos mais tarde.
O veículo, segundo depoimento de uma das vítimas à Polícia, teria tomado no guidom da motocicleta, o que fez Taís perder o equilíbrio e cair no asfalto. No momento do acidente, populares se aproximaram na tentativa de prestar socorro, mas foi a equipe do Portal Infonet que conseguiu se comunicar com o 190, o número do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciosp), que registrou a ocorrência e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O atendimento demorou muito, conforme admitiu o aluno de Cabo Joelson. “Eu ainda tive que me dirigir ao hospital para conseguir uma maca porque a ambulância que chegou não disponibiliza”, disse o PM.
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