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MAIO VERMELHO: PELO DIREITO DO TRABALHADOR

SINTESE protocola ação no TJ contra governador Marcelo Déda

AUTOR // sintese
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Na manhã desta quinta-feira, a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de Melo protocolou no Tribunal de Justiça uma ação de protesto contra o governador Marcelo Déda.
Na ação, o sindicato apresenta sua indignação com o governo em não cumprir a lei do piso com a revisão imediata nos moldes apresentados na lei 11.738/2008, condicionar a revisão a extinção do Nível I (médio) no plano de carreira e também por vários problemas ocorridos na rede estadual como: escolas em estado deplorável e sem perspectiva de reforma; falta de professores em várias disciplinas, devido a falta de planejamento e incapacidade do poder público em ter um quadro atual dos docentes; adoção de pacotes educacionais (Alfa e Beto, Se Liga e Acelera), entre outros.

Veja vídeo
Essas e outras questões vêm fazendo com que a educação pública estadual se posicione entre as que apresentam os piores índices em todo o Brasil e provocando a redução brutal do número de alunos matriculados, principalmente no ensino médio – pois deixa os mais pobres sem alternativas para a instrução gratuita – em dissonância com o que se observa nos demais estados brasileiros.
Solidariedade
Logo após protocolar a ação os professores participaram do ato público promovido no calçadão da Rua João Pessoa pelos servidores público do Detran e por trabalhadores da área de telecomunicações que estão em greve por melhores condições de trabalho e salário.
Apoio
O SINTESE recebeu email da professora da professora Sônia Meire Azevedo de Jesus que coordena o grupo de pesquisa Educação e Movimentos Sociais da Universidade Federal de Sergipe se solidarizando com a greve do magistério público estadual e repudiando a atuação do governo do Estado pelo “descaso com a educação sergipana, tendo em vista as péssimas condições de trabalho que são submetidos os discentes e docentes nas escolas públicas”.
Assembleia
Nesta segunda-feira, 23, às 15h no Instituto Histórico e Geográfico os professores se reúnem em assembleia para definir encaminhamentos de luta.

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Sindicatos fazem manifestação no Centro

AUTOR//FONTE:INFONET
O Sindetran e o Sintel se reuniram no calçadão para reivindicar
19/05/2011 - 10:05

Ato conjunto no Calçadão da rua João Pessoa (Fotos: Portal Infonet)
O Sindicato dos Servidores do Detran (Sindetran) e o Sindicato das Telecomunicações em Sergipe (Sintel) se reuniram na manhã desta quinta-feira, 19, no Calçadão João Pessoa. De acordo com o presidente da Central Única dos trabalhadores (CUT), Rubens Marques, o professor Dudu, a CUT resolveu realizar essa manifestação em conjunto com outros sindicatos para manifestar a força que as categorias representam nesta luta por melhores condições de trabalho.
A manifestação contou também com a presença do Sintel,os trabalhadores da empresa RM que prestam serviços a operadora Oi, estão paralisados há dezessete dias. De acordo com a presidente do Sintel, Iaraci Maria Silva, a categoria busca o cumprimento das negociações realizadas entre a empresa e a categoria. “Foram catorze negociações e a empresa não quer cumprir o que foi reivindicado, que é o reajuste salarial destes trabalhadores”, falou.
Trabalhadores de terceirizada da Oi se uniram aos servidores do Detran
Clebson Pinto, presidente do Sindetran

O sindicato informou que apesar de ser considerada ilegal, os servidores ainda permanecem em greve, e que já foi protocolado um recurso contra a decisão do desembargador Luiz Cláudio Déda.  O presidente do Sindetran, Clebson Pinto, informou que o sindicato ainda não foi informado oficialmente sobre as reivindicações da categoria que são a questão salarial, equipamentos para a realização efetiva do trabalho, a reforma das unidades e o fim dos trabalhos aos sábados. “Ainda não fomos oficializados pelo diretor do Detran, da mesma forma que as nossas reivindicações foram documentadas, esperamos o mesmo da diretoria do Detran”, falou.
Após a manifestação no Centro da cidade, os sindicatos fizeram uma caminhada até o Tribunal de Justiça para se solidarizar com o Sintese, que está mobilizado em frente ao TJ para protocolar uma ação judicial de protesto contra o Governo do Estado por descumprir o acordo do Supremo Tribunal Federal que garante o piso nacional do professor.



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