Ônibus que matou estudante em Itabi esta caindo aos pedaços
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Estado
do ônibus era de abandono
O veículo que causou
o falecimento da estudante do município de Itabi, Fabiana de Alcântara de
Resende está caindo aos pedaços. A constatação foi feita através de fotografias
do veículo. As fotos foram feitas em 2010, mas professores e estudantes
confirmam que este ainda é o ônibus que faz o transporte escolar.
O SINTESE tem dado
especial atenção à realidade do transporte escolar oferecido pela administração
municipal de Itabi, com o objetivo de evitar que fatalidades como estas
aconteçam. Desde 2009 vários ofícios foram enviados para o prefeito Rubens
Feitosa questionando as péssimas condições dos veículos utilizados para o
transporte dos alunos.
Infelizmente a
situação não foi corrigida e os estudantes continuam sendo submetidos,
diariamente, a risco de morte, o que infelizmente aconteceu a aluna de apenas 11
anos. “Há uma falta de compromisso do poder público com a oferta de
transporte escolar seguro e de qualidade. Fizemos vários atos cobrando
melhorias, mas nada foi feito e a aluna foi quem pagou com a vida”, disse
Cleverton Aragão, da coordenação da sub-sede Sertão e professor da rede
municipal de Itabi.
O sindicato solicitou
a Prefeitura Municipal de Itabi esclarecimentos sobre qualquer relação que possa
ter existido entre o acidente e as condições do ônibus em questão. O veículo
está flagrantemente em desacordo com o Art. 136 do Código Nacional de Trânsito
(CNT); bem como seja verificado se a situação motorista do ônibus, conhecido
apenas como “Vital”, que, inclusive, não prestou atendimento após o acidente,
está regularizada e preenche aos requisitos exigidos pelos incisos
II, IV e V, do Art. 138 do CNT.
“Não aceitamos que esta situação
perdure não só em Itabi, mas em qualquer município sergipano. Os estudantes da
educação básica não podem ficar mais à mercê da falta de segurança dos ônibus
escolares. Apelamos para que além da investigação, ações concretas para garantir
a melhoria no transpor escolar”, disse a presidenta do SINTESE, Ângela Maria de
Melo.
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