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Professores de Boquim na Câmara de Vereadores no 3º dia da Greve Nacional |
Professores de Boquim na manhã do dia 16/03 estiveram na Câmara de Vereadores para falar da dificuldade em ter uma audiência com o prefeito Pedro Barbosa. O movimento foi no terceiro dia de GREVE NACIONAL em defesa por mais recursos para a educação. O SINTESE teve acesso ao espaço na Câmara e falou dos problemas e da morosidade da administração em agendar uma audiência para tratar de assuntos da carreira do magistério além do reajuste de 22,22% do piso nacional.
Até o momento o prefeito e seus assessores só informaram verbalmente que se estava fazendo os estudos, onde o sindicato recebeu no final de janeiro um oficio informando que a prefeitura já tinha se antecipado nos estudos. Segundo informações da assessoria de planejamento em intervenção na rádio comunitária do município o prefeito Pedro Barbosa só está esperando a secretária de educação Simone Moura fazer levantamento do que se precisará no almoxarifado para a manutenção e "Se dé" ele reajustará o piso.
Porém para a manutenção das escolas não é só o FUNDEB que deve ser utilizado mas como também os recursos da Manutenção do Desenvolvimento do Ensino (MDE) e as próprias escolas já recebem recursos diretamente pelos Programas Dinheiro Direto na Escola(PDDE) ou pelo Programa de Desenvolvimento de Ensino(PDE), o que já ajuda a otmizar os investimentos na educação complementando com o MDE.
Os recursos de Manutenção do Desenvolvimento do Ensino chegou a uma média anual de 3 milhões de reais nestes últimos anos. Desses recursos não se sabe que investimentos foram feitos, pois nenhuma documentação sobre o recurso é disponibilizada quando solicitada pelo SINTESE, bem como as folhas de pagamento do magistério pelo FUNDEB.
Também foi colocado as péssimas condições de trabalho em algumas escolas como a Joaldo Barbosa, onde os computadores não são suficientes e estão precisando de concerto, a sala de vídeo não tem ventilação e se transforma numa verdadeira sauna nas aulas com vídeo o que dificulta os trabalhos, além da falta de birôs e carteiras quebradas.
Os professores foram também cobrar do líder do prefeito na Câmara uma audiência com o prefeito, o vereador Sílvio disse que o prefeito pagaria o reajuste, mas ele teria que terminar os estudos de impacto. Foi sugerido pelo vereador Duca uma intervenção da Casa para mediar esse impasse já que pelos números apresentados no dia mostravam ter recursos. O mesmo vereador se comprometeu-se em nome da sua bancada que nenhum projeto de lei alterando a carreira que prejudique os professores será aprovado por eles.
Na próxima semana os professores farão uma nova assembleia para avaliar a greve nacional e deliberar lutas para garantir o reajuste do piso bem como a audiência para tratar de outros pontos da carreira.
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Nas ruas da cidade foram espalhadas faixas sobre a morosidade da prefeitura |
As cidades de Tobias Barreto,Poço Verde e Lagarto por exemplo já aprovaram os reajustes as cidades de Pedrinhas, Riachão,Salgado já tem audiências marcadas com o SINTESE só falta na nossa região o prefeito Pedro Barbosa fazer o mesmo.
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