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foto: escreveretriste.com |
De muitos artigos lidos, essa
semana me chamou a atenção três autores... Vito Giannotti, o jornalista
Cristian Góes (com ambos já tive o prazer de participar de cursos da militância
sintesiana), e Frei Betto: três grandes vozes da Comunicação da resistência popular
na luta pela Hegemonia da Comunicação.
Faz-nos refletir Giannotti em RedesSociais e Hegemonia, no jornal Brasil de Fato nº474, o quanto ainda
estamos tímidos em usar estes espaços como forma de resistência ao opressor.
Quantos site e blogs são realmente da
voz do povo,do trabalhador boquinense, da juventude em prol do seu direito a
lazer, estudo e trabalho.
O repórter, o assessor, o público – conto fictício de Góes, nos
lembra de como ocultam as verdades ou nos direcionam suas verdades, uma
realidade nada distante de nossa Boquim (SE). Que dizem os meios de comunicação
sobre os fatos de nossa cidade? Até onde existe a imparcialidade nos
comentários, avisos lidos e as defesas a uma ação administrativa (independente
de quem esteja na gestão municipal).
“A vida não reserva a ninguém
cadeira cativa”. Assim começa o frei em Dança das Cadeiras, publicado no mesmo
jornal Brasil de Fato. Ele faz um raio-x histórico desde o Imperador Romano César,
o Terceiro Reich, D. Pedro II, a Ditadura
Militar, quedas e renuncias na CBF e no
Congresso e na Câmara dos Deputados. A quem estamos dando poderes para legislar
nossa cidade? A quem estamos colocando confiança na Câmara de Vereadores de
Boquim, e como Prefeito? Como estes escolhidos pelo voto usam o poder constituído para o bem da
sociedade boquinense? Como eles vêm o nosso patrimônio publico,cultural e
histórico, nossa juventude, nossas crianças, idosos, a educação, saúde e
segurança? – a mesma pergunta vai para aqueles que querem desfrutar do mesmo PODER.
Na dança da berlinda política vimos
e vemos (ainda) aliados indo para o lado de lá, e adversários se aproximarem do
lado de cá... Há quem diga: é natural na nova dinâmica política! Frei Betto resume
nosso cenário político: “Tudo é feito à base do toma lá dá cá. Em moeda
Eleitoral. O governo quer votos; o aliado quer verbas e mais poder”. (E o povo?)
Cabe a nós quem empoderar.
Usaremos nossa Democracia em
benefício próprio ou fortaleceremos a participação
do povão nas decisões pela coletividade?
José de Jesus Santos - Professor
da Rede Publica Municipal de Boquim/SE
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