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A Rede Estudal Continua a Greve...e a Municipal a Luta

Os professores da rede municipal de Boquim se reuniram nesta tarde de terça-feira na Escola Municipal Deputado Joaldo Barbosa para avaliarem o movimento de paralisação feito nos dias 2, 3 e 4 da semana passada, e a resposta a ser encaminhada ao prefeito sobre o reajuste do piso.
Foi lembrado na reunião que na segunda-feira (7) o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que sua pasta não abre mão da manutenção do piso salarial para os professores da rede pública - em resposta aos prefeitos e governadores que dizem não ter como pagar. 
A REDE ESTADUAL CONTINUA A GREVE COM ATOS EM ARACAJU ATÉ A SEXTA-FEIRA.
Na avaliação geral dos profissionais do magistério boquinense o ato nos três dias foi positivo, a sociedade apoiou as intervenções em rádio do SINTESE sobre a proposta do prefeito Pedro Barbosa em pagar o reajuste somente em setembro, e ainda se puder, alem de negar o pagamento do retroativo.
Foi denunciado na assembleia que os diretores das escolas do município foram orientados pela secretaria de educação a tentar convencer os professores que o prefeito Pedro Barbosa tem razão no que propôs de pagamento. A categoria viu como um ato covarde da Secretaria da Educação em querer jogar os diretores (que são professores) contra seus colegas, contra sua própria carreira e contra seus próprios direitos.
O magistério boquinense foi avisado que os pré-candidatos apoiados pelo prefeito procuraram membros do SINTESE para conversar sobre proposta para plano de governo. A avaliação dos docentes sobre esse fato é que a ultima experiência de se fazer plano de governo com o grupo de Pedro Barbosa foi frustrante, e que o momento é de luta sindical e não de política partidária, pois os professores e o SINTESE não vão misturar as coisas.
Se há desgaste para alguém este vem sendo provocado pelo Prefeito em dizer que não seria mais candidato e não continuaria sua carreira política, e não pela luta do piso que é um direito do magistério público nacional.
Diante do exposto pelo sindicato sobre os estudos feitos com a folha de pagamento após fazer as correções das distorções encontradas os professores aprovaram o estudo e a resposta que será encaminhada a prefeitura para que seja pago o reajuste e o retroativo. Os professores continuam em estado permanente de assembleia prontos para qualquer reunião iminente para decidir novos rumos na luta pelo seu direito ao reajuste do piso garantido por lei.

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