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Professores de Boquim decidem fazer vigília no dia 17 de abril




Na tarde de ontem (03/04) os profissionais do magistério público municipal se reuniram em assembleia para avaliarem, discutirem e deliberarem lutas sobre: o resultado da última audiência com o prefeito de Boquim, sobre o debate público sobre o PACTO NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA a ser realizado no dia 05 de abril na escola JOALDO BARBOSA às 19h e sobre a greve nacional convocada pela CNTE - CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO a  ser realizada nos dias 23, 24 e 25 de abril.
Sobre o debate público no dia 05 foi reforçado o convite sendo estendido a toda a comunidade e no dia 25 de abril haverá grande marcha em Aracaju sobre a Educação Pública em defesa também aos demais funcionários da escola, da carreira e valorização do magistério, encerrando os três dias de greve nacional.
Quanto ao reajuste foi explicada a categoria que o prefeito alegara o limite prudencial e sua equipe apresentou dados sobre os direitos conquistados pela categoria ao longo de 20 anos de luta indicando quanto cada caso “custa” para o município.
O prefeito foi informado pelos representantes da categoria do magistério que diante dados apresentados sobre os direitos dos professores que nenhuma alteração na carreira deve ser mexida, pois o prazo de reformulação foi até 2010.
 A Comissão de Negociação dos professores deixou claro para o prefeito que é necessário reorganizar a rede, que existem ações a serem feitas pelo Executivo sobre  a LRF que ele pode observar na Constituição Federal como cortes de cargos, contratos entre outras ações.  E não tinha como naquele momento apresentar uma solução como queria o prefeito Jean Carlos já que o mesmo não disponibilizou as folhas e recursos do MDE e FUNDEB solicitados na audiência de janeiro.
O Chefe do Executivo liberou as folhas de fevereiro para que o SINTESE analisasse para que no dia 17 de abril às 14h na prefeitura para discutir quando pagar o reajuste do piso. O prefeito ainda fez uma observação sobre o auxilio transporte dados aos professores onde sugeriu colocar um transporte à disposição. Também foi colocado pela equipe do prefeito o questionamento sobre a carga horária do readaptados sugerindo que eles trabalhassem 8h por dia.
Os professores após os informes e debates feitos avaliaram   que as formas do prefeito em negociar  continuam as mesmas do seu antecessor e rejeitaram a retirada do auxilio transporte como também lamentaram as colocações sobre a carga horária do readaptado.
Por fim deliberaram como proposta de  luta fazer uma vigília na Prefeitura no mesmo dia da audiência com o prefeito e o SINTESE. E no dia 18 a partir das 16h farão nova assembleia para novas avaliações e deliberações de luta por uma educação pública de qualidade pelo reajuste do piso.

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