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Movimento Acorda Aracaju

Movimento Acorda Aracaju se divide em dois grupos
Participantes não concordaram com discursos em carro de som - fonte: infonet
Praça Fausto Cardoso ficou tomada (Fotos:Portal Infonet)
A Praça Fausto Cardoso lotou durante concentração do Movimento Acorda Aracaju. Mas, a presença de integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), com uma integrante discursando como se estivesse em um comício, deixou os participantes irritados, gritando: “sem política, sem política”. O presidente da CUT, Rubens Marques, ainda tentou reverter a situação, mas a moça não parava de falar e não teve jeito: o movimento se dividiu.
Uma parte seguiu pela Avenida Beira Mar no percurso do Pré-Caju e outro grupo seguiu pela Av. Barão de Maruim, passando pela Av. Hermes Fontes, com destino ao Distrito Industrial de Aracaju (DIA).
“Eu estou querendo mostrar que estamos do lado dos trabalhadores, da população, que não estamos aqui com partidos políticos, mas eles não estão entendendo”, ressalta Rubens Marques.
Jornalistas participaram do movimento
Jornalistas, médicos, professores, contadores, advogados, trabalhadores e estudantes de um modo geral com faixas e cartazes, deixaram a praça, numa manifestação pra lá de pacífica. “Não deu tempo fazer os cartazes em casa e trouxemos o material para confeccionar aqui na praça. Viemos batalhar por um Brasil melhor, sem violência, com mais paz e educação”, ressalta o estudante de gastronomia, Rodrigo Froes.
A contadora Ana Cristina Sobral Maynard não pensou duas vezes quando a filha argumentou que seria um momento histórico. “Minha filha me convenceu que precisava participar para no futuro contar aos meus netos que viveu esse momento reivindicando melhorias. Só que tive que trazer os sobrinhos e os amigos da filha, que estão sob a minha responsabilidade”, destaca Ana Cristina.
Sindimed, também esteve presente
Ana Cristina [blusa verde] acompanhou filhos e sobrinhos
Cartazes mostravam as reivindicações
Gilvan fez os cartazes na praça
Vereador Max Prejuizo

O vereador Max Prejuizo esteve no ato como cidadão. “Eu sempre fiz isso a minha vida inteira. Desde cedo comecei no movimento estudantil e não era hoje, porque sou parlamentar que ia deixar de participar revindicando saúde, moradia, educação e principalmente segurança. É um mesmo um momento histórico”, enfatiza.
Por Aldaci de Souza

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