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Prefeito tenta confundir população e colocá-la contra professores

Boquim: prefeito tenta confundir população e colocá-la contra professores

AUTOR // Caroline Santos - fonte site: SINTESE
Após repercussão da retirada das faixas colocadas pelo SINTESE nas ruas de Boquim que cobrava o pagamento do retroativo do reajuste do piso de 2013, o prefeito Jean Nascimento autorizou a recolocação, mas também colocou faixas com o objetivo de confundir a população e coloca-la contra o magistério municipal.
Uma das faixas colocadas pela prefeitura afirma que R$1 milhão são gastos na folha de pagamento da Educação. Em outra a administração municipal tenta culpar os educadores pela falta de recursos para as outras ações da prefeitura. Mas o prefeito “esquece” que há recursos específicos para a Educação.
 “O prefeito usa o desconhecimento da população em geral sobre como funcionam os recursos da Educação e quer colocar o povo de Boquim contra os professores. Nós estamos buscando nossos direitos. O reajuste do piso é lei e temos direito de receber o retroativo, afinal a prefeitura não pagou o que devia no tempo correto”, aponta o professor José de Jesus dos Santos, da coordenação geral da sub-sede Centro Sul e membro da rede municipal de Boquim.
O SINTESE contesta os valores apresentados pela prefeitura. Pelo simples fato de que não há prestação de contas. O sindicato já oficiou várias vezes a administração solicitando as folhas de pagamento para que a comissão de negociação local faça estudos e busque uma alternativa de pagamento dos passivos trabalhistas sem que haja prejuízo para os recursos municipais e muito menos para os educadores.

O prefeito também não respondeu ao ofício do SINTESE (enviado dia 07 de janeiro) que solicita audiência para discutir o reajuste do piso para 2014.
 No próximo dia 03 de fevereiro os professores terão assembleia e vão definir calendário de luta. A possibilidade do ano letivo de 2014 não ser iniciado, enquanto não houver uma proposta concreta para pagamento dessa dívida e a prefeitura apresentar as folhas de pagamento, não está descartada.

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