"A prefeitura teve em dezembro uma arrecadação geral em mais de 3,5 milhões de reais."
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"A prefeitura teve em dezembro
uma arrecadação geral em
mais de 3,5 milhões de reais."
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Começou a pagar
no dia 27 do mês passado apenas uma parte dos professores, no dia 30 também não
saiu, vindo a sair pagamento apenas no dia 31 novamente para alguns, e até o
dia 02 de janeiro de 2014 mais professores ficaram sem receber seu dinheiro.
Os professores questionam qual é o critério de
pagamento a uns e outros não: se é sorteio, ou por afinidade, por ordem
alfabética, ou pela cara.
O professor
José, que foi buscar a planilha de receitas e despesas na educação na
secretaria de educação, mas o mesmo recebeu a resposta que não tinha terminado
ainda os cálculos, ficou sabendo do não pagamento por alguns professores
pessoalmente e por celular.
O professor procurou
informações sobre o ocorrido no setor de Recursos Humanos que orientou procurar
a chefe de finanças que na sua vez o sugeriu buscar outro setor para melhores
detalhes do que estava acontecendo.
Ele explicou
que a chefe de finanças informou apenas que estavam sem recursos por isso não
houve o pagamento, quanto ao valor do que faltava outro funcionário informou
que faltava pagar ainda um pouco mais de 103 mil reais na folha dos professores,
falou ainda que tentou falar com o secretario de educação por telefone e assim
como o professor Adilson não teve resposta.
Outro ponto
identificado é que no ultimo dia 13 o prefeito informou que estava já
disponibilizando 150 mil reais para fundo de Manutenção do Desenvolvimento da
Educação (MDE), fora o valor que ele formaria.
O Fundeb em
Boquim terminou em mais de um milhão, sem ainda somar os recursos do MDE que
não são disponibilizados ao SINTESE de forma mais abrangente, e os 150 mil
reais garantidos teremos ai pelo menos pouco mais de 1,2 milhões de reais na educação
para poder pagar os servidores. O FPM (Fundo de Participação dos Municípios)
foi de quase 2 milhões, resumindo a prefeitura teve uma arrecadação geral de
mais de 3,5 milhões de reais.
Houve festa com fogos e tudo na passagem de
ano, mas para um bom número de professores só houve decepção pela forma como
vem sendo tratados pelo prefeito, já que isso vem se repetindo ao longo do ano
contra a vontade de todos.
Os delegados
de Base Adilson Ribeiro e Jonas Vidal, seu suplente, lamentam a atitude de
divisão de pagamentos uma vez que gera constrangimento para a própria
categoria, onde uns recebem e outros não.
“ Já falamos
ao prefeito Jean que não divida a folha como vem fazendo, é preferível pagar a
todos de uma vez, ficamos sabendo que ele nem ouve também seu secretariado
quanto a isso, pois todos concordam que o justo é pagar a todos e não fazer
essa divisão.” – lamentam os professores.
“As
dúvidas pela falta de recursos são inúmeras, pois não estamos conseguindo uma transparência quanto as
contas que envolvem a educação, por exemplo a folha de novembro do MDE e FUNDEB
com todos dos servidores da educação, que foi garantida em audiência por
exemplo até o momento não foi disponibilizada.” – garante o professor José.
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