NESTA TERÇA-FEIRA DIA 08, AS 16H NA ESCOLA JOALDO BARBOSA OS PROFESSORES FARÃO UMA NOVA ASSEMBLEIA PARA AVALIAR O ATO DE PARALISAÇÃO, O REAJUSTE DO PISO E O QUE OCORRER.
Em meados de fevereiro foi anunciado o novo reajuste do piso e a prefeitura de Boquim respondeu a central do SINTESE, no dia 31 de janeiro, que estava fazendo estudos para o novo reajuste. Tudo indicava que eles estavam se preparando para o novo valor, tanto que em fevereiro a Secretária de Educação Simone Moura foi aplaudida por professores na II Semana Pedagógica por garantir em alto e bom som que o prefeito iria pagar o reajuste e não mexeria na carreira do magistério. A garantia foi dada também por outros assessores, vereadores da situação e o ex-secretário de obras aos professores na véspera da primeira audiência.

O
SINTESE propôs o parcelamento do retroativo do piso. Mas o prefeito insiste em
não pagar o retroativo, sabendo que a lei assegura que a data do reajuste
começa a partir de janeiro.
O
que não pode prefeito! É a categoria abrir mão de seus direitos!
Como andam os recursos na educação de Boquim?
As
escolas de Boquim recebem recurso pelo programa Dinheiro Direto na Escola –
PDDE, ou pelo Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE. A “merenda” escolar
tem recurso do Programa de Alimentação Escolar, para o transporte existem
recursos do Programa Nacional de Transporte Escolar. Não só o Fundeb é usado
para esses fins.
Boquim
até o mês de abril recebeu do Fundeb R$ 211.463,95 a mais que
o ano passado.
Ainda
no mês de abril os recursos superaram a receita possível feita pelo prefeito
Pedro Barbosa em quase 100 mil reais.
Mas como são usados os recursos da Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino – MDE, que a prefeitura nos últimos tempos tem
recebido uma média de 3 milhões por ano?
Nem
o conselho do Fundeb, nem o SINTESE, e nem a sociedade sabe. Por falta de
pedidos não é.
Qual a fala do prefeito na audiência que provocou
indignação aos professores e na sociedade boquinense?
“(...) que estava
pronto para o desgaste, não seria mais candidato e não continuaria sua carreira
política (...)”
Será que esta fala do prefeito contribui na
busca de alternativas para as políticas públicas educacionais?
Os professores preferem Greve?
Não. Apesar da primeira opção do prefeito Pedro
Barbosa, na audiência do dia 20/04, chamada por ele de plano A ter sido não
pagar o reajuste e está pronto para o enfrentamento com a classe. Ao invés de
ir logo para uma greve o SINTESE e os professores preferem o diálogo sério e
transparente.
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